domingo, 15 de maio de 2011

A LUTA EM FAVOR DA VIDA


(Fotos de Ana Tigrinho)




E contra o lobby de alguns deputados,

pelas indústrias de armas de fogo, na Câmara Federal



A violência e a insegurança que afetam a população do Paraná e do País foram o tema central da entrevista que o deputado federal Ratinho Junior (PSC/PR) concedeu aos jornalistas Sérgio da Silva e Sílvio de Tarso, no Programa Diálogo, da Rádio Evangelizar, em Curitiba. Ele também respondeu perguntas de ouvintes, na manhã desta sexta-feira, 13, que abordaram, ainda, a falta de credibilidade nos políticos, as eleições para a Prefeitura de Curitiba, entre outros assuntos. Com a franqueza de sempre, Ratinho Junior denunciou a existência de cerca de 40 deputados, na Câmara Federal, bancados pelas indústrias de armas de fogo e que, por isto, lutam contra o desarmamento. “No país, cerca de 80% dos crimes, cometidos contra os cidadãos, são com o uso dos velhos trinta e oitão (38) ou com o 32, todos fabricados no Brasil”, lamentou.

O deputado respondia a ouvinte Edith, que reclamava da falta de controle no contrabando de armas pelas fronteiras brasileiras e sobre a falta de credibilidade nos políticos. Ratinho Junior observou que, pelas fronteiras, entram armamentos pesados, AR 15, metralhadoras diversas, que abastecem as grandes facções criminosas, o crime organizado. Mas, estas armas não são usadas nas ruas, nas praças, pelos marginais. Mas, o deputado destacou que o trabalho policial, nas fronteiras do Paraná, resulta em 49% do total de armas apreendidas no País.

RECORDE DE CRIMES

“O Brasil é o País que mais se mata no Planeta com armas de fogo”, disse o deputado. São ceifadas 35 mil vidas a cada ano e já se chegou a 50 mil mortes por armas de fogo no País. “É uma calamidade pública”, alerta. Desde os tempos em que foi deputado estadual, o parlamentar se dedica a combater a violência. É dele o projeto que visa retirar das ruas as armas ilegais, com oferta de bônus em dinheiro aos policiais. No entanto, ele reconhece que houve uma certa dificuldade no pagamento deste bônus, uma vez que as ações eram feitas sempre com um número maior de policiais. “Então, a quem caberia o bônus? Mesmo assim, em 2003, foram retiradas das ruas 38 mil armas ilegais. E o resultado foi uma baixa de 20 a 30% do número de homicídios no Paraná”, disse.

Esta situação foi corrigida, agora, na nova campanha nacional para retirar das ruas as armas das mãos de criminosos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicou ao deputado sobre a criação de um Fundo, onde serão injetados R$ 300 milhões pelo Governo Federal. Os recursos serão aplicados em parcerias, com as Secretarias de Justiça nos Estados, para garantir melhor qualidade de vida e de salários a todos os policiais do País.

Ratinho Junior citou o índice de 60% de crimes cometidos por pessoas sem qualquer antecedente criminal. “Alguns deles ocorreram após discussões familiares, ou com amigos, ou conhecidos. Entre eles, havia uma arma e alguém, com a cabeça quente, a usou e matou, transformando a vida de todos. É contra esta tragédia que nós lutamos, aqui, no Paraná e na Câmara Federal”, argumentou. Lembrou que, no Brasil, há políticos de bem, com vontade política, bem intencionados e que não dá para generalizar a falta de credibilidade. “Mas nada se constrói sozinho, é preciso a participação de todos, governo e população”, destacou.


ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Houve também a participação dos ouvintes Bete e Maurício. Uma questão foi sobre a possibilidade de ele vir a ser candidato à Prefeitura de Curitiba. Ratinho falou sobre as pesquisas do Jornal Gazeta do Povo que mostram a sua boa colocação em segundo e até em primeiro lugar na disputa para a Prefeitura Municipal. No entanto, disse que a questão deve ser bem avaliada com todos os correligionários e com a sua equipe. Enfatizou a honra de ser prefeito desta cidade onde cresceu e vive desde os quatro anos de idade, quando a família dele se mudou de Jandaia do Sul, onde nasceu. “Tenho fortes vínculos com aquela região do Estado e também com a capital”, ressaltou.

A ouvinte Edith pediu a permanência de Ratinho Junior em Brasília. Realçou o bom trabalho parlamentar dele na Câmara Federal. “Um trabalho que faz a diferença”, disse Edith. Maurício também elogiou as ações do deputado e adiantou votar nele se for candidato à Prefeitura de Curitiba. Ratinho Junior falou ainda sobre a necessidade de resgatar a posição privilegiada já ocupada pela capital do Paraná, como cidade modelo, com qualidade de vida ímpar. “Mas devemos sempre projetar o futuro, por isto que, desde 2007, eu trabalhei em favor do metrô para a população que merece um transporte urbano de qualidade, limpo, seguro, rápido e confortável. E, assegurei verbas, no Orçamento da União, para o metrô de Curitiba”, argumentou.

O deputado também chamou a atenção para outras necessidades: mais policiamento, saúde, e pais educando os seus filhos, entre outras prioridades. “Não apenas dar escolas, mas educação dentro das famílias, para fazer das crianças pessoas de bem”, alertou.


Da Assessoria de Imprensa

(41) 3352 9297

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