Via Gazeta do Povo / Enviado por Rogerio Waldrigues Galindo, 06/06/2011 às 09:23
Os problemas que cercam o ministro Antonio Palocci crescem a cada dia. Mas, na verdade, podem ter se iniciado já em 2006, quando ele foi candidato a deputado federal.
Na época, Palocci já tinha sido prefeito de Ribeirãqo Preto e até ministro da Fazenda no governo Lula (de onde saiu devido a outro escândalo, lembre-se).
Mas a declaração de bens que ele apresentou à Justiça Eleitoral é bastante modesta. Dá a entender que o ministro tinha como bem de maior valor uma casa de R$ 54.651. Faz sentido?
As declarações de bens de candidatos a cargos eletivos são obrigatórias no país, mas são normalmente incompatíveis com o nível de renda do candidato. Os valores normalmente são muito mais baixos do que se esperaria.
Palocci, no entanto, se deu mal. Foi em cima do valor que declarou na época que se calculou sua evolução patrimonial nos últimos quatro anos.
Veja tudo o que o ministro dizia ter à época:
25% de uma residência: R$ 14.982,14
Fundo de renda fixa: R$ 99.400,00
Saldo em conta corrente: R$ 148,00
Terreno: R$ 27.000,00
Carro (Toyota): R$ 60.000,00
Casa: R$ 54.651,83
2 linhas telefônicas: R$ 3.893,01
Vectra: R$ 21.500,00
Corsa Wind: R$ 12.500,00
Saldo no Banco Do Brasil: R$ 2.300,00
Total: R$ 295.125,94
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