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Roberto Custódio/Gazeta do Povo |
As multas de trânsito ficam mais caras a partir desta terça-feira, 1.º de novembro, com reajustes que variam de 52% a 244% e penalização maior para quem for flagrado usando aparelhos celulares ou dirigindo sob efeito de álcool. As alterações do Código de Trânsito Brasileiro estabelecem que infrações gravíssimas, cujo valor atual está em R$ 191,54, passem a ser de R$ 293,47. Todas as outras categorias de multas – graves, médias e leves – também têm o valor reajustado a partir destas terça.
Mais caro
Os novos valores das multas e o porcentual de reajuste:
Valor das multas
| Infração | Como é | Como ficará | Aumento |
|---|---|---|---|
| Uso do celular – 7 pontos | R$85,12 | R$293,47 | 245% |
| Gravíssima – 7 pontos | R$191,54 | R$293,47 | 53% |
| Grave – 5 pontos | R$127,69 | R$195,23 | 53% |
| Média – 4 pontos | R$85,12 | R$130,16 | 53% |
| Leve – 3 pontos | R$53,20 | R$88,38 | 66% |
Exemplos de infrações
Gravíssima – 7 pontos
- dirigir com carteira vencida há mais de 30 dias
- avançar o sinal vermelho
- dirigir embriagado
- deixar crianças menores de 10 anos no banco da frente
- trafegar sem CNH
- conduzir o veículo com placas ilegíveis ou sem licenciamento
Uso do celular – 7 pontos
Deixa de ser infração média e passa a ser gravíssima
Grave – 5 pontos
- não usar cinto de segurança
- não sinalizar mudança de faixa ou conversão
- ultrapassar pelo acostamento
- conduzir veículo sem os equipamentos obrigatórios (extintor de incêndio, lanternas, pneus adequados, etc)
Média – 4 pontos
- deixar de registrar a transferência do veículo no prazo de 30 dias
- estacionar em porta de garagem, esquina ou impedir movimentação de outro veículo
- estacionar em locais e horários proibidos pela sinalização ou na contramão
- dirigir veículo com lotação excedente
- rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda
Leve – 3 pontos
- fazer uso da buzina prolongada
- transitar por faixa da direita reservada a outro tipo de veículo
- estacionar afastado do meio-fio de 50 centímetros até um metro
Fonte: Redação. Infografia: Gazeta do Povo.
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