terça-feira, 5 de julho de 2016

Nada pode substituir a força do povo


O Campo do Tenente parece ter a síndrome da bunda de plantão. Não desgruda da cadeira. Essa síndrome acomete todos os que esperam que um dia, sem esforço, seus desejos e necessidades sejam atendidos.
Estamos todos revoltados com o que vemos. Mas é como se observássemos, indignados, ao estupro que está acontecendo à nossa frente. E nada fazemos para impedir que se consuma.
A oposição espera que o poder lhe caia no colo. E com isso espera que as ruas se mobilizem e façam o que também cabe à oposição. E ela não faz.
As ruas esperam que a mídia e as oposições sejam a voz delas. E por isso se esvaziam. Esperam sentadas a repercussão do que dizem nas redes sociais. Pregam a revolução sem saber o que colocar no lugar do velho em nome do novo.
Ou seja, a maioria dos “revoltados” está em frente a um teclado. E de lá não sai. E se dá por satisfeita. 
A oposição tem uma imensa parcela de responsabilidade. Da imprensa é cobrado o que ela não pode – nem deve – dar. As ruas é que decidirão este jogo, mesmo que nos pênaltis. E as ruas somos NÓS.
Precisamos de jogadores, não de plateia. Queremos zagueiros e atacantes, não espectadores.Ou não vale a pena entrar em campo.

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