quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Inri Cristo é barrado na entrada do STF

(Via Congresso em Foco)


“Filósofo, educador e regente da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust)” tentou entrar no julgamento da AP 470. Por estar sem terno, não pode entrar

Mário Coelho
Acompanhado de seus discípulos, Inri foi barrado pelos seguranças e deu entrevistas
Inri Cristo, autoproclamado “filósofo, educador e regente da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade (Soust)” tentou entrar no julgamento da Ação Penal 470 nesta quarta-feira (15) no Supremo Tribunal Federal (STF). Acompanhado de sete inrizetes – nome dado às suas discípulas -, ele afirmou que pediu a Deus que os juízes sejam iluminados para “fazerem Justiça”. “Eu sou emissário da paz, não vou obrigar nada”, afirmou, ao ser questionado se tentaria entrar na corte.

Inicialmente, Inri Cristo não pode nem circular pela área externa do STF. A justificativa é que ele estava sem terno, de uso obrigatório no plenário, e a galeria de visitantes já estava lotada. Após insistência, a segurança da corte permitiu que ele entrasse no pátio. Em frente à estátua da Justiça, ele, junto com seus discípulos, fez uma oração.
Em manifesto entregue por uma das inrizetes, ele diz que, “na condição de eleitor e conselheiro de juristas”, veio a Brasília para conferir se a cidade vai “aproveitar para higienizar a imagem ou se continuará permitindo o assalto e achincalhe que os instrusos insistem em impor-lhe à revelia da nação brasileira”. “O dia em que o Brasil for efetivamente democrático, o voto será facultativo e então os políticos terão uma grande surpresa”, disse.

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