Apenas Agudos do Sul, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba e Rio Negro possuem sistema de coleta e tratamento na região
A região suleste paranaense ainda apresenta números pouco significativos quando o assunto é o atendimento pleno de saneamento. Em se tratando do quesito água tratada, houve grandes avanços, com cobertura inclusive em grande parte das comunidades rurais. Mas quando se fala em rede de esgoto, o assunto é preocupante, pois a metade dos municípios não possui sistema de coleta e tratamento, o que se reflete em um grande problema de saúde pública e meio ambiente.
De acordo com números da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, a maioria da população possui água tratada em casa na região da Amsulep. São mais de 60 mil ligações de abastecimento. Porém, apenas 35,5% das famílias são atendidas por rede de esgoto; são somente 21 mil ligações no sistema de esgotamento sanitário. Onde não há rede de esgoto, a alternativa viável encontrada pela população tem sido e utilização das fossas sépticas, o que ajuda a diminuir a errônea atitude de soltar os resíduos nas galerias de águas pluviais.
Apenas Agudos do Sul, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba e Rio Negro possuem rede de esgoto, mas em alguns casos ainda uma pequena parte da população é atendida. Em Agudos do Sul, o sistema é bastante recente e atende grande parte dos domicílios urbanos. “A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) foi um grande avanço, o que permitirá melhorias”, explica o secretário municipal de Administração, Genézio Gonçalves da Luz. Há previsão de ampliar o número de atendimento da rede de esgoto, hoje em 29%, para 42% até 2019. No município de Mandirituba, o sistema de esgoto, que atualmente tem um índice de atendimento de apenas 5,8%, deverá chegar logo a 42% com uma obra iniciada neste mês. Em Quitandinha, a prefeitura também está com as obras boa parte concluídas.
Já Campo do Tenente, Contenda, Piên e Tijucas do Sul não possuem sistema de esgoto. Projetos existem, mas ainda não há expectativa de que obras neste sentido venham a ser realizadas em breve. A prefeitura de Piên, por exemplo, segundo Jordan Paes, do setor de Viação e Obras, elaborou um projeto no ano passado para tentar viabilizar recursos junto a Fundação Nacional de Saúde – Funasa. A Sanepar informa que há previsão de melhorias em água e esgoto na região. Porém, a companhia ressalta que as cidades precisam ter o PMSB para solicitar recursos.
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