Daqui a pouco, a partir das 17 horas, o PDT do Paraná deverá bater o martelo na candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do estado. O partido é o primeiro a realizar convenção no estado.
Os pedetistas deverão confirmar a candidatura de Osmar e aprovar as chapas de candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa. A legenda, no entanto, não lançará nomes ao Senado visando fazer composições com outras siglas.
Portanto, não deu certo o cerco montado pelo ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que sonhava retirar Osmar do páreo. A disputa para o tucano ficará muito difícil, caso ele realmente seja escolhido na próxima semana para concorrer ao Palácio Iguaçu.
O senador, que é líder do PDT no Congresso, não pôde caminhar com o PSDB no Paraná em virtude de o partido dele fazer parte da base de sustentação do governo Lula. O ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente nacional do PDT, que pretende permanecer no cargo, mostrou que comanda de fato a sigla país afora.
Na prática, a candidatura de Osmar pode deixar o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) fora do segundo turno na corrida presidencial, haja vista a divisão do campo de centro-direita no Paraná.
O estado é quarto maior colégio eleitoral do país com 7,5 milhões de eleitores. Era do Paraná que o tucanato tinha esperanças de descontar a grande vantagem que Dilma Rousseff tem no Nordeste brasileiro.
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