A edição da revista Veja deste domingo traz uma denúncia daquelas contra o governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB). Segundo a reportagem Pessuti seria funcionário fantasma da Assembleia. A nomeação teria sido em 2005 por meio de um ato secreto. A revista dedica uma página inteira ao caso. De 2005 para cá Pessuti continuou exercendo suas funções de vice-governador e agora de governador do estado, mas durante um bom tempo teria continuado recebendo os salários do legislativo.
De acordo com a reportagem, Pessuti foi nomeado pelo ato 274/2005. O caldo fica ainda mais grosso porque a reportagem mostra que o ato 274 nomeia não apenas Pessuti como consultor administrativo, mas a esposa dele, Regina Pessuti, e o assessor José Correia.
A direção da Assembleia na época da nomeação era de Hermas Brandão e o primeiro-secretário era Nereu Moura.
A denúncia caiu como uma bomba no território de Pessuti pois chega no dia da convenção do PMDB e num momento em que o Governador pensava em retomar a candidatura por conta do vai e vem de Osmar Dias. Na convenção hoje Pessuti disse apenas que se licenciou da Assembleia e que nunca recebeu dinheiro da casa.
Coincidência ou não a decisão envolvendo Pessuti o futuro político de Pessuti foi oficialmente adiada. Ele não foi lançado candidato e tudo deve ser resolvido só no fim do prazo dia 30. Também coincidência ou não, a tigrada do PMDB de Requião dá gargalhadas pelo cotovelos nesse momento.
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