quarta-feira, 5 de maio de 2010

Beto Richa ao Senado?



* Tucano ainda precisa se livrar do fantasma da inelegibilidade


do blog do Esmael

Betogate Richa está sendo investigado. Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Não é a primeira vez que a discussão acerca dessa possibilidade vem à tona. Ainda no ano passado especulava-se nos meios políticos que o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), disputaria o Senado Federal. Ontem, no Centro Cívico, a conversa voltou com força em virtude da brusca queda do tucano nas próprias sondagens de opinião que fez.

Para você ter ideia do que eu estou falando, caro leitor, Richa perdeu significativos dois pontos em Curitiba. Na região metropolitana, segundo um influente membro do comitê anticrise do ex-prefeito, a queda ainda foi maior. Estamos falando de um universo de 2,5 milhões de eleitores, ou seja, um terço do eleitorado paranaense.

Ainda de acordo com o membro do comitê anticrise do PSDB, o senador Osmar Dias, pré-candidato ao Palácio Iguaçu pelo PDT, estaria fungando forte no cangote de Beto Richa. Levantamentos internos do pedetista também coincidem com os números do tucano.

Embora faça muito alarde, o ex-prefeito segue sem amigos para a corrida rumo ao governo do estado. Está queimando pneu há mais de um ano, mas isso não está sendo suficiente para alçá-lo ao Olimpo. As viagens que fez nos últimos dias pelo interior do Paraná, por exemplo, mostraram-se a ele infrutíferas, cansativas e chatas.

Sem aliados importantes e cada vez mais distante do prefeito Luciano Ducci (PSB) e do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB), poderá restar a Richa contentar-se com a disputa ao Senado na chapa de Osmar Dias.

Como se vê, caríssimo leitor, o tucano Beto Richa não faz mais sucesso como antigamente. Renunciou ao cargo de prefeito; está ameaçado pela Justiça Eleitoral de tornar-se inelegível por causa do caixa 2; enfim, Ducci, o atual prefeito, está hoje muito mais bonito aos olhos dos fisiológicos de plantão do que o tucano.

É a política como ela é, sem piedade.

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